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7 de Setembro: Povo forte contra o sistema da fome e da morte!

A pandemia piorou as condições já precárias em que vivemos: a fome e a miséria avançam e junto a elas a extrema-direita se mobiliza, querendo manter o governo genocida de Bolsonaro. Hoje a população está com preocupações cada vez mais básicas, tendo que decidir entre comprar comida ou gás, pagar aluguel, luz ou água. A humilhação é cotidiana.

O desemprego só aumenta e não existem possibilidades de melhora. O aumento dos combustíveis é tão grande que desempregou uma parcela dos já precarizados motoristas de aplicativo. A energia elétrica segue aumentando, e a seca está provocando uma crise hídrica que deve trazer de volta o racionamento e até um apagão geral.

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Os povos do campo seguem marginalizados, e embora produzam a maior parte do que os brasileiros comem, são cada vez mais espremidos pelos gigantes do agronegócio. Os povos indígenas travam um dura luta pelos direitos mais básicos de terem sua história reconhecida, que é ameaçada pela tese do Marco Temporal, um projeto ruralista de reconhecer como território indígena apenas os locais ocupados a partir de 1988, o que pode abrir caminho para mais invasões e matança.

Sem essas preocupações, alguns setores da sociedade realizam passeatas em defesa de seus privilégios, de manter um governo responsável pela morte, pelo desemprego, pela pobreza, mas que consegue aumentar a riqueza dos que estão por cima desses problemas. Os militares e policiais estão dispostos a garantir mais uma vez seu papel histórico de proteger os interesses dos mais ricos, daqui ou do exterior. Para eles, o que importa é manter o abismo que separa o povo das classes dominantes.

Neste 7 de setembro estamos nas ruas, nas quebradas, favelas e vilas, junto a quem pode transformar esta realidade: o povo trabalhador e oprimido, que tem sofrido na pele as consequências das políticas dos de cima.

Hoje e sempre estamos construindo através da luta o Poder Popular, uma semente que é base de uma sociedade construída por nós e para nós. É com o trabalho cotidiano, enraizado nos locais de trabalho, estudo e moradia, que levamos o anarquismo ao seio do povo, na perspectiva de ruptura com esse sistema, e na construção do Socialismo Libertário!

Coordenação Anarquista Brasileira
Setembro de 2021

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